Síndrome pós-Covid: entenda o quadro que acomete boa parte dos pacientes do vírus

Para idosos, síndrome pode ser ainda mais presente e perigosa
Mulher idosa tomando vacina

Desde que houve a disseminação do Covid-19 e a pandemia se espalhou por todo o mundo, o chamado grupo de risco recebeu atenção de todo o planeta. Por serem vítimas fatais do vírus, toda a atenção foi pouca para evitar o contágio, mas, ainda assim, boa parte dos idosos – maior parte do grupo – acabou infectada.

Ainda que haja a celebração por cada vida poupada mesmo após a contaminação, é necessário estar atento às “lembranças” deixadas pelo vírus, sobretudo para os idosos. Estudos já destacam que as sequelas são mais presentes na terceira idade, visto que, quanto mais debilitado o organismo e mais velho, maior a propensão de desenvolver a chamada “síndrome pós-Covid”.

Resumo deste maravilhoso conteúdo

O que é a síndrome pós-Covid?

Após a contaminação, milhares de pessoas mundo afora destacaram que tiveram sintomas da doença mesmo depois da confirmação de que o vírus já não estava mais no corpo dos pacientes. Os maiores impactos ocorrem no sistema respiratório e locomotor, sendo comum a perda total do olfato ou o surgimento de cheiros estranhos e alterados – o que compreende danos permanentes às sinapses. Há também relatos de fibrose muscular.

Por vezes, a síndrome não é permanente e deixa resquícios dos sintomas da doença por algumas semanas ou meses. São comuns sintomas como fadiga, dores de cabeça, fraqueza muscular, dificuldade para respirar, dor crônica e déficits cognitivos. Ainda sem dados certeiros, não é possível saber a porcentagem de casos de Covid-19 que se prolongam e evoluem para a síndrome pós-Covid, mas é preciso estar sempre atento aos sintomas.

Algumas das principais pesquisas realizadas em países europeus, entretanto, destacam que 87% dos pacientes de Covid-19 apresentaram persistência por semanas, meses ou de forma permanente de pelo menos um sintoma da doença. 

Cuidados para idosos

Para idosos que tenham sido vítimas do vírus, uma série de cuidados é necessária para a manutenção da saúde, que, na maior parte das vezes, fica bastante debilitada. Garantir uma alimentação equilibrada e completa, a reposição de líquidos, minerais e nutrientes é fundamental após a infecção do novo coronavírus. Médicos infectologistas também destacam a importância de realizar fisioterapia respiratória para recuperar a capacidade dos pulmões e voltar a ter uma respiração ainda melhor – um fator de atenção para a prevenção de outras doenças respiratórias, tais como pneumonias, gripes e resfriados.

Em casos mais graves, ter a presença de um profissional formado em uma faculdade de enfermagem para acompanhar a rotina do dia a dia de idosos que necessitam desse cuidado é outra alternativa que tem ganhado notoriedade durante a pandemia. 

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